sábado, março 25, 2006

Acordei.
Lá fora o Sol tenta rasgar as nuvens para poder brilhar livremente no céu pintado de azul.
Os pássaros pousam sossegadamente nos ramos das árvores que agora começam a cobrir-se de um frescura verde; as gotas de orvalho dançam ao sabor das brisas como se realizassem a sua última dança...
ao olhar pela janela, a minha alma enche-se de uma fresca sensação de alegria. Apetece-me correr pelas planícies, mergulhar todo o meu corpo nas águas puras do rio, sentir a frescura das brisas a acariciarem-me o cabelo, ouvir o canto dos pássaros, cerrar os olhos e sentir o calor do Sol no meu rosto.
Neste momento percebo que não vale a pena estar a imaginar-me a encontrar a paz, a imaginar-me na frescura da natureza, nos encantos naturais...
Vou abrir a porta da minha casa e correr em direcção ao que tenho imaginado, em direcção a tudo o que tenho desejado... porque não me valerá de nada chegar ao fim da vida e perceber que restam apenas meros sonhos e nenhuma recordação...