Hoje tentei, de alguma forma, reagir. Não sei bem em que contexto posso afirmar isto, mas creio que o tentei fazer. Estou feliz. Feliz não por me sentir feliz mas por optar em ser sincera comigo mesma e com os outros.
Provavelmente voltarei a cair em tentação, e voltarei a desesperar e a procurar soluções em sítios onde nunca as irei encontrar, mas mesmo assim acredito que estou num rumo certo. Tentarei mudar as coisas, apesar de eu própria não saber bem o que isso quer dizer.
Não sei até que ponto eu sou verdadeiramente miserável, ou até em que ponto tudo o que penso e sinto converge com a verdade das coisas. Mas acho que a verdade das coisas deve existir tanto como a mentira das pessoas, por isso é-me tudo igual e ao mesmo tempo indiferente.
Sento-me nesta cama, rodeada de um mundo tão inútil como pessoal. Devia acordar, e fazer-me perceber que há um caminho a seguir, um caminho que escolhi para mim. Mas aparte de tudo, não sinto nenhum caminho meu, nem sequer vontade de caminhar sinto. Gostava só de me manter numa posição que me levasse a uma paralisia voluntária, que me permitisse ser feliz.
É triste ser-se assim. Saber que se podia viver tanta coisa, e ao mesmo tempo continuar a insistir em viver num mundo de solidão e isolamento. Eu podia fazer mais coisas sim, mas mesmo assim ninguém me iria compreender na mesma; o problema vem mesmo em mim, como um defeito de fabrico, não do mundo por onde me movimento.
Sinto-me como se já estivesse morta, como se nada existisse para além de um conjunto de recordações demasiado antigas para serem recordadas, apesar de terem sido felizes. No fundo tudo é uma mentira.
Provavelmente voltarei a cair em tentação, e voltarei a desesperar e a procurar soluções em sítios onde nunca as irei encontrar, mas mesmo assim acredito que estou num rumo certo. Tentarei mudar as coisas, apesar de eu própria não saber bem o que isso quer dizer.
Não sei até que ponto eu sou verdadeiramente miserável, ou até em que ponto tudo o que penso e sinto converge com a verdade das coisas. Mas acho que a verdade das coisas deve existir tanto como a mentira das pessoas, por isso é-me tudo igual e ao mesmo tempo indiferente.
Sento-me nesta cama, rodeada de um mundo tão inútil como pessoal. Devia acordar, e fazer-me perceber que há um caminho a seguir, um caminho que escolhi para mim. Mas aparte de tudo, não sinto nenhum caminho meu, nem sequer vontade de caminhar sinto. Gostava só de me manter numa posição que me levasse a uma paralisia voluntária, que me permitisse ser feliz.
É triste ser-se assim. Saber que se podia viver tanta coisa, e ao mesmo tempo continuar a insistir em viver num mundo de solidão e isolamento. Eu podia fazer mais coisas sim, mas mesmo assim ninguém me iria compreender na mesma; o problema vem mesmo em mim, como um defeito de fabrico, não do mundo por onde me movimento.
Sinto-me como se já estivesse morta, como se nada existisse para além de um conjunto de recordações demasiado antigas para serem recordadas, apesar de terem sido felizes. No fundo tudo é uma mentira.