Senti-te a passar ao meu lado, senti o teu olhar a penetrar-me de frente. Ignorei-te. Ignorei-te como se não fosses nada de importante, como se fosses algo banal… Mas não tem sido isso que te tenho feito? Uma e outra vez, na esperança que percebas a minha falsa indiferença? É bom ver-te sorrir, com esse teu ar despreocupado. É bom ver que te perturbas quando tens de, inevitavelmente, te cruzares comigo. Tens um sorriso perfeito, que te inundam os olhos do mais intenso brilho. Fazes-me bem quando brilhas assim…
Se temos um amor proibido? Talvez… Talvez seja impossível, até que tu o queiras dessa forma. Sei que sabes que estou aqui, tal como sei que estás aí… e só o facto de estares deixa-me com a sensação de que tudo é mais suportável.
Chega a ser absurdo, sairmos pela mesma porta e vivermos vidas tão díspares que, não sei porquê, nos leva a nos excluirmos mutuamente um do outro, quando somos o que mais queremos. Sim, nós somos um nós. As circunstâncias podem afastar-me de ti, podes tu mesmo querer que me afaste de ti, mas como diria o poema “trago o teu coração no fundo do meu coração”, por isso nunca conseguirei de facto apartar-me de ti, a não ser que realmente mo peças…
Se temos um amor proibido? Talvez… Talvez seja impossível, até que tu o queiras dessa forma. Sei que sabes que estou aqui, tal como sei que estás aí… e só o facto de estares deixa-me com a sensação de que tudo é mais suportável.
Chega a ser absurdo, sairmos pela mesma porta e vivermos vidas tão díspares que, não sei porquê, nos leva a nos excluirmos mutuamente um do outro, quando somos o que mais queremos. Sim, nós somos um nós. As circunstâncias podem afastar-me de ti, podes tu mesmo querer que me afaste de ti, mas como diria o poema “trago o teu coração no fundo do meu coração”, por isso nunca conseguirei de facto apartar-me de ti, a não ser que realmente mo peças…