Ao tocar a tua pele, a tua alma, soube que tudo poderia ser mais que um sonho, mais que um conjunto de incertezas que o destino, por vezes, gosta de trocar...
Procurei nos teus olhos, na palma da tua mão a certeza de que iria ser sempre assim... Mas hoje sei que era apenas ilusão, e que esta dor nunca chegou a sair de mim...
Talvez já nem me interesse todas as tuas palavras, todos os teus gestos, tudo o que és, mas como vou eu lidar com este vazio, com a falta do que me fazes sentir? Talvez nem sinta a tua falta, talvez passe por ti e isso não signifique nada, mas o que fazer com todos os castelos de sonhos que ergui para nós? Mesmo que os destrua é dificil reduzir todas as pedras a pó...
Com o tempo vou acabar por fazer-me ao caminho, sem olhar para trás, sem olhar para ti, mas nunca irás perceber porque pesa tanto uma alma cheia de sonhos, desejos, palavras... que nunca puderam tornar-se numa verdadeira e palpável realidade.
Depois, só me restará saber a quem pertencerá essa alma, de facto...