Preciso de ti. Preciso de ti como nunca precisei de ninguém ou de nada. Anseio por um pouco de ti, apesar de saber que depois me irei arrepender. Porque te negas a sentir como eu? Será que o porquê não exprime explicação suficiente?
Sente-me. Ama-me. Estou aqui apesar do que quer que seja…! Talvez nem sempre tenha sido o que realmente sou, o que realmente me torna real e verdadeira, mas sabes que o medo tolda a melhor virtude, a melhor intenção. Gostava de dizer ‘amo-te’, mas não sei até que ponto isso é real ou não. Sabes, muitas vezes quis parar de sentir, muitas vezes quis desistir de coisas que nem sequer existiam. Sei que não existes, e ao mesmo tempo sei que me tento enganar ao fingir que estas palavras não são para ti. Não me falta essência nem sentimento, não me falta nada, ou falta-me tudo, sendo apenas tu que me faltas.
Não te amo, mas gostava que também o soubesses e depois disso, tudo isso fosse mentira. Sei que se torna difícil entender o que quer que seja em relação a mim, sei que não é fácil ser o que se é, mas gostava que o que fosses também passasse por mim em certa parte. Gostava que olhasses para mim com mais força do que aquela que olhas, gostava que reconhecesses em mim aquilo que eu gostaria de significar para ti. Não queria pegar na tua mão, sentir os teus lábios ou sentir-me dentro do teu abraço. Só queria que me dissesses que sim, que não sou eu que sonho e que a realidade faz das minhas dúvidas uma realidade mais que verdadeira.
São demasiadas interrogações, e ainda não sei qual de nós dois tem realmente a resposta, ou se ambos temos fragmentos da resposta. Sim, significas muito para mim. Significas sonhos que eu nunca vou querer viver. (10/03/2008)
Sente-me. Ama-me. Estou aqui apesar do que quer que seja…! Talvez nem sempre tenha sido o que realmente sou, o que realmente me torna real e verdadeira, mas sabes que o medo tolda a melhor virtude, a melhor intenção. Gostava de dizer ‘amo-te’, mas não sei até que ponto isso é real ou não. Sabes, muitas vezes quis parar de sentir, muitas vezes quis desistir de coisas que nem sequer existiam. Sei que não existes, e ao mesmo tempo sei que me tento enganar ao fingir que estas palavras não são para ti. Não me falta essência nem sentimento, não me falta nada, ou falta-me tudo, sendo apenas tu que me faltas.
Não te amo, mas gostava que também o soubesses e depois disso, tudo isso fosse mentira. Sei que se torna difícil entender o que quer que seja em relação a mim, sei que não é fácil ser o que se é, mas gostava que o que fosses também passasse por mim em certa parte. Gostava que olhasses para mim com mais força do que aquela que olhas, gostava que reconhecesses em mim aquilo que eu gostaria de significar para ti. Não queria pegar na tua mão, sentir os teus lábios ou sentir-me dentro do teu abraço. Só queria que me dissesses que sim, que não sou eu que sonho e que a realidade faz das minhas dúvidas uma realidade mais que verdadeira.
São demasiadas interrogações, e ainda não sei qual de nós dois tem realmente a resposta, ou se ambos temos fragmentos da resposta. Sim, significas muito para mim. Significas sonhos que eu nunca vou querer viver. (10/03/2008)