Dreams, Hopes and Fears
"Ser descontente é ser homem." (Fernando Pessoa)
domingo, setembro 20, 2015
segunda-feira, dezembro 23, 2013
103
Sem compreender, viro-me para mim e não entendo onde estou ou para o que estou...
Dormente, quase esquecida sobre o que é viver uma vida que antes me era normal, começo a pensar e repensar... e debato-me sobre a crua realidade de andar por aí, desorientada num espaço que não é o meu, a desperdiçar os meus dias.
Deixei de procurar-me, de procurar-te, tencionando acreditar, que já tudo tinha encontrado. Mas afinal não. A confusa simplicidade de estar vivo tornou-se uma ideia difusa para mim; não digo o estar vivo, de me levantar de manhã e sair à rua, mas o sentir a vida a pulsar, sem ignorar cada segundo, sem ignorar a impossibilidade de replicar momentos.
Apetece-me puxar por aquele cigarro imaginário, esfumar esta realidade e voltar ao sonho.
quarta-feira, agosto 18, 2010
102
Fecho os olhos. Não para sentir melhor ou para saborear o momento... Fecho os olhos para que tudo passe depressa e não veja à minha frente aquilo que o coração me diz.
Passou demasiado tempo. E agora que o tempo se esgotou e que as cortinas de um novo tudo se abriram, só penso em fugir. Tenho medo. Não consigo pensar... Já não sabia sentir assim... E agora que sinto, não sei se quero continuar. Não sei se quero gostar.
Tenho medo de querer ser contigo coisas que não fui... De querer trocar de alma contigo, de fazer malabarismos com elas... E se depois quando der por mim, já não tiver a minha nas mãos? E se depois já não tiver nada?
Levei anos a construir estas muralhas... A erguer torres sem escadas... De onde apenas podia esticar os braços e sentir a chuva ou o vento... Podia espreitar sem ninguém ver, e lá do alto criar histórias com o que, teoricamente, cá fora, bem longe das minhas muralhas, poderia acontecer...
Agora vens... Fazes tremer a minha vida, as muralhas quase que cedem... e eu deixo, não me oponho a que o faças... Mas agora aqui, o desespero é tanto que prefiro as muralhas a ti... Que prefiro estender os braços a ampará-las que abraçar-te... Que prefiro gritar a dor de as sentir contra o peito do que gritar por ti e pedir para que fiques.
E eu quero que fiques, mas não sei como te dizer isso.
domingo, junho 13, 2010
101
Como se fossemos restos de histórias
num ensaio geral de solidões.
O tempo é um argumento
que nos fecha a porta.
(Maria Sousa)
num ensaio geral de solidões.
O tempo é um argumento
que nos fecha a porta.
(Maria Sousa)
domingo, março 07, 2010
100
E na longa caminhada de trocar as dúvidas por certezas, de esquecer pretextos e os malditos 'porquês', bate-se na dura parede da realidade e do que já não tem qualquer remédio.
E depois existe esse toque de pele, desejando que fosse outra, consumindo a alma num arrependimento seco, que trás desconforto ao corpo...
Apesar de tudo, porque haveria de ser errado assim? Atira-se o que se sente contra o que até poderia ter sido, e enquanto não há a volta, vive-se e vibra-se com aquilo que talvez queiramos dar a outros.
Mas a verdade é mesmo aquela que dorme ali ao lado. A verdade que por momentos nos livra daquele pano de fundo que inventámos para nós, mas que certamente nunca esteve lá.
sexta-feira, dezembro 18, 2009
quinta-feira, novembro 19, 2009
sexta-feira, outubro 16, 2009
97
Podemos ficar sentados a noite inteira
à espera de um sinal que nunca chega
à espera de um sinal que nunca chega
(ou talvez chegue),
podemos num desespero sem nome perder
o gosto de tudo, enquanto o eu permanece
brilhante, estupidamente brilhante,
a sussurrar-nos ao ouvido a desgraça;
podemos, numa lufa-lufa, ir de filme
em filme, de livro em livro, como quem
sem terra procura uma casa, um lugar
a que possa chamar seu, onde tenha os seus
pertences e tempo para rir e tempo para
se aborrecer. Podemos ter pena de nós próprios,
podemos viver.
(Carlos Bessa)
podemos num desespero sem nome perder
o gosto de tudo, enquanto o eu permanece
brilhante, estupidamente brilhante,
a sussurrar-nos ao ouvido a desgraça;
podemos, numa lufa-lufa, ir de filme
em filme, de livro em livro, como quem
sem terra procura uma casa, um lugar
a que possa chamar seu, onde tenha os seus
pertences e tempo para rir e tempo para
se aborrecer. Podemos ter pena de nós próprios,
podemos viver.
(Carlos Bessa)
Às vezes não é preciso muito para se ser feliz...
Sorrio-te, desta vez diferente. :)
Sorrio-te, desta vez diferente. :)
segunda-feira, setembro 14, 2009
96
Está mais que na hora de abandonar este porto seguro. Mesmo que isso signifique ter de aceitar novas verdades e concordar que me posso ter enganado. O que é seguro não tem obrigatoriamente de ser mau, mas também o desconhecido não tem irremediavelmente de ser assustador.
Não sabemos nada
Nunca saberemos se os enganados
são os sentidos ou os sentimentos,
se viaja o comboio ou a nossa vontade
se as cidades mudam de lugar
ou se todas as casas são a mesma.
Nunca saberemos se quem nos espera
é quem nos deve esperar, nem sequer
quem temos de aguardar no meio
de um cais frio. Não sabemos nada.
Avançamos às cegas e duvidamos
se isto que se parece com a alegria
é só o sinal definitivo
de que nos voltámos a enganar.
(Amalia Bautista)
Não sabemos nada
Nunca saberemos se os enganados
são os sentidos ou os sentimentos,
se viaja o comboio ou a nossa vontade
se as cidades mudam de lugar
ou se todas as casas são a mesma.
Nunca saberemos se quem nos espera
é quem nos deve esperar, nem sequer
quem temos de aguardar no meio
de um cais frio. Não sabemos nada.
Avançamos às cegas e duvidamos
se isto que se parece com a alegria
é só o sinal definitivo
de que nos voltámos a enganar.
(Amalia Bautista)
domingo, setembro 13, 2009
quinta-feira, agosto 27, 2009
94
segunda-feira, agosto 17, 2009
quinta-feira, agosto 13, 2009
92
Hoje o vazio chegou. Não marcou hora ou dia, simplesmente chegou.
E esta conclusão é-me totalmente absurda, capaz de turvar a mente e gelar o sangue nas veias e até mesmo dentro do coração. Mas apenas e simplesmente porque me apetece que assim seja. Porque me apetece sentir a tua solidão, apesar de ja sentir a minha e saber que isso não tem nada de especial a sentir. Porque me apetece sair daqui e não explicar nada a ninguém. Porque me apetece saciar a sensação de desconforto, a ansiedade - qual inquietude parva sem qualquer motivo -. Porque para ficar, seria necessário um novo aqui, o que seria como já estar noutro lado. Num lado qualquer mais perto do que quer que fosse.
quinta-feira, agosto 06, 2009
91
"Ele tinha um arzinho tímido, como quem tem medo do escuro. Ela dar-lhe-ia a mão na caminhada do medo se pudesse descansar sobre o peito dele e restabelecer as forças. Ela, menina de olhos meigos, conseguia tocar-lhe com a asa nos cabelos só de lhe retribuir o olhar. Eram os dois pássaro mecânico a voar contra campos de trigo. Porque quando se cruzaram, nasceu um simpático mistério que restaurava as asas a pássaros feridos e os libertava. Durante dias, ele viu-a passar. Todos os dias ela lhe parecia mais bela. Uma nova luz do pássaro ferido renascia sempre que ela o via. Ela chamava-o silenciosamente na distância, ele tentava ouvi-la sem a tocar.
Um dia, ela foi embora sem saber se ele era, afinal, português, inglês ou espanhol. Um dia, ele deixou de a ver sem ouvir a voz que chamava pelo seu coração. Talvez um dia se reencontrem e os corações se reconheçam. Nunca souberam o nome um do outro, talvez porque os pássaros não têm nome. E eles eram pássaros mecânicos movidos pela força secreta do coração."
Um dia, ela foi embora sem saber se ele era, afinal, português, inglês ou espanhol. Um dia, ele deixou de a ver sem ouvir a voz que chamava pelo seu coração. Talvez um dia se reencontrem e os corações se reconheçam. Nunca souberam o nome um do outro, talvez porque os pássaros não têm nome. E eles eram pássaros mecânicos movidos pela força secreta do coração."
(Amores Imperfeitos)
Sabes, um dia eu também não irei voltar mais.
terça-feira, agosto 04, 2009
90
Hoje peço-te alguma atenção, imploro-te um pouco para que me escutes, para que me leias por uns segundos...
Irrita-me essa mania que tens em me reduzir, em me condicionar, em me colocares num cantinho sem movimento, bem longe dessa tua vida que nem eu nem tu considera de totalmente feliz... Mas nunca falas disso... Contornamos sempre, com muita arte, as conversas que poderiam levar a essa solene conclusão. Aliás, contornamos todas as conversas que poderiam levar a qualquer coisa de palpável.
Explodimos o que não nos interessa e nem sequer existe, ao mesmo tempo que implodimos dentro nós aquilo que, sem um motivo lógico ou aparente, nos estilhaça o que resta da alma.
Falas de recomeçar a vida todos os dias, de colocar o contador a zeros... Isso parece conversa de quem se quer convencer, mas no fundo sabe que não vai mudar...
Não penso mais em ti por não quereres o que te tenho vindo a pedir. Aliás, lembro-me de ti quando estou aqui sentada, e entro nesse escuro em que vives de forma mais ou menos interrompida, mas sempre com a mesma intensidade com que te imagino.
Talvez o romantismo devaneador e antagónico seja teu e não meu. Talvez o teu racionalismo crónico seja uma forma de te protegeres e não uma forma de ser ou um feitio. Talvez até queiras. Mas talvez tenhas medo... Mas será que existe mais medo que vontade? Eu sei que não sou coerente, mas afinal tu é que dizes não àquilo que me pareces querer conhecer...
sexta-feira, julho 24, 2009
89
quinta-feira, julho 23, 2009
88
Se me resta a dúvida, resta-me na folha em que não acabei o poema. Onde me senti outra vez incapaz de te encontrar e de te dizer nos olhos que afinal não me és assim tanto, mas também não o és assim tão pouco.
"I wonder if you know
The way you reached my heart
And touched my alien soul"
(Rodrigo Leão)
Resta-me a dúvida quando as notas se libertam, alheias e ao mesmo tempo comprometidas às cordas do violino, e me deixam sem entender se o melhor seria o esquecimento ou o alimentar destas expectativas vazias, às quais nem eu sei se quero, um dia, responder.
Resta-me a dúvida em mim, a dúvida que me faz continuar aqui, a caminhar todos os dias para o mesmo lugar, apesar de saber que esse lugar não me irá levar a lugar nenhum.
Resta-me esta sensação de até podermos ser muito, mas sem saber como o poderemos ser. Afinal, passo o tempo a tentar fechar-te com um grande e absoluto ponto final, mas ao olhar para trás vejo que tudo não passa de reticências..
Como sempre, voltarei ao mesmo sitio. Até que repares o suficiente para fazeres do meu lugar nenhum o lugar certo para me encontrar.
"I wonder if you know
The way you reached my heart
And touched my alien soul"
(Rodrigo Leão)
domingo, julho 12, 2009
87
"Eis o momento de agarrar o chão com as mãos, levantá-lo como um lençol de luz e passar por debaixo."
in Uma Carta Coreográfica
Tão longe e tão perto.
Na distância de um silêncio.
Na incapacidade de dar o passo que falta.
Ver como única hipótese o esconder-me de tudo.
Afinal, falho-te mais do que possas pensar.
quarta-feira, julho 08, 2009
86
Se todos os relógios parassem teríamos mais tempo ou o tempo deixaria de existir?
Independentemente de tudo, só queria pedir que me salvasses...
Da mesma forma que estou disposta a dar-te o último lugar no bote salva-vidas...
Estou aqui. Talvez calada.
Talvez te pareça sem esperança. Mas estou aqui.
Mais que qualquer outra coisa, estou aqui.
Dá-me a tua mão.
segunda-feira, julho 06, 2009
85
Começa a fazer-se tarde, ausente por um Verão, mas a sentir que me vou ausentar uma vida inteira, ou pelo menos ausentar-me da vida que poderia existir se tivesse a coragem de falar contigo.
Por vezes as coisas nem sempre correm da melhor forma...
Existem erros, palavras mal ditas, palavras que calamos, movimentos que nos fazem tropeçar na própria alma, mas que ao mesmo tempo nos levam a pedir desculpa e a tentar recuperar o que ainda não existiu, mas que talvez amanhã possa acontecer e até ser melhor.
Se ao menos não soubesse onde te encontrar... mas a verdadeira fraqueza que me domina apenas não me deixa dar os passos necessários para te olhar nos olhos...
Talvez eu não queira que percebas que até és um pouco importante para mim...
Ofereces-me um sorriso?
Sabes, os sorrisos abrem caminhos..
quinta-feira, junho 11, 2009
84
quinta-feira, junho 04, 2009
sexta-feira, maio 08, 2009
82
O amor, quando se revela, não se sabe revelar. Sabe bem olhar para quem se ama, mas não se lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente não sabe o que há-de dizer. Fala: parece que mente. Cala: parece esquecer. Ah, mas se adivinhasses, se pudesses ouvir o olhar, e se um olhar te bastasse para saber que te estou a amar! Mas quem sente muito, cala; quem quer dizer o quanto sente fica sem alma nem fala, fica só, inteiramente! Mas se isto eu te puder contar, o que não te ouso contar, já não terei que falar-te porque já estarei a falar...
Adaptado de Fernando Pessoa
Adaptado de Fernando Pessoa
quarta-feira, maio 06, 2009
81
terça-feira, maio 05, 2009
80
"Fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor. Eu sei exactamente o que é o amor. O amor é saber que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer. O amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte de nós que não é nossa. O amor é sermos fracos. O amor é ter medo e querer morrer."
in Criança Em Ruínas de José Luís Peixoto
Às vezes penso que és realmente a parte que deixou de me pertencer, mas da forma mais extrema e dolorosa que alguma vez vivi. E não, não vou perdoar-te tudo. Não vou perdoar-te o não estares aqui agora e o medo que sinto ao pensar que podes não estar nunca.
Mas tu não mo deixas sentir de outro modo.
in Criança Em Ruínas de José Luís Peixoto
Às vezes penso que és realmente a parte que deixou de me pertencer, mas da forma mais extrema e dolorosa que alguma vez vivi. E não, não vou perdoar-te tudo. Não vou perdoar-te o não estares aqui agora e o medo que sinto ao pensar que podes não estar nunca.
Mas tu não mo deixas sentir de outro modo.
sábado, maio 02, 2009
79
sexta-feira, maio 01, 2009
quinta-feira, abril 30, 2009
77
"Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz.
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada."
(Miguel Torga)
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz.
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada."
(Miguel Torga)
76
E se apenas fosse preciso um pouco mais de fé? Um pouco mais dessa capacidade de se acreditar no que não se vê… um pouco mais de aconchego de uma mão etérea, que nos fizesse esquecer a mágoa que em certas horas se vai em nós acomodando.
Falta-me uma forma, uma maneira de ser resgatada, de poder reescrever mentiras ou até mesmo apagá-las, de fazer o que não devo fazer, de esquecer o pré-definido e optar por fechar o livro...
...experimenta não virares a página. Já tentaste fechar o livro? O que sentes agora? (Oldmirror)
O que sinto eu agora? Continuo a pedir a luta, a pedir que venhas, e ao mesmo tempo a implorar que não me vislumbres claramente, que não olhes demasiado para dentro de mim, pois há recantos demasiados sombrios, escolhas que deixaram cicatrizes e portas mal fechadas que ainda magoam.
Continuo a olhar para o livro. Afinal porque o fechei se até era a minha história? Afinal posso até não ter seguido o livro, mas segui outra indicação qualquer. Talvez ter aberto o livro tenha sido mais verdadeiro e autentico que qualquer outra coisa… Apetece-me abri-lo de novo, e ler a frase que se repete em todas as páginas, entre todas as letras… I can’t live without you… Será que não consigo mesmo? Ou será que não o quero mesmo? Apetece-me ver-te outra vez. Pedir-te para que sejas feliz. Pedir-te para me fazeres feliz.
Mas o livro já está fechado. Talvez já não seja uma boa altura para voltar atrás, iria desperdiçar demasiado tempo. E as conclusões, essas iriam de novo perder-se. Afinal, talvez o céu seja verde e o mar amarelo. As pessoas não vêem as folhas no chão, não levantam a cabeça para ver as estrelas.
Mas será que é mesmo preciso levantar a cabeça para ver as estrelas?
Sinto a tua falta. Há demasiado tempo.
E no fundo só queria que fosses feliz…
Mesmo que isso até pudesse partir (ainda mais) o meu coração…
Falta-me uma forma, uma maneira de ser resgatada, de poder reescrever mentiras ou até mesmo apagá-las, de fazer o que não devo fazer, de esquecer o pré-definido e optar por fechar o livro...
...experimenta não virares a página. Já tentaste fechar o livro? O que sentes agora? (Oldmirror)
O que sinto eu agora? Continuo a pedir a luta, a pedir que venhas, e ao mesmo tempo a implorar que não me vislumbres claramente, que não olhes demasiado para dentro de mim, pois há recantos demasiados sombrios, escolhas que deixaram cicatrizes e portas mal fechadas que ainda magoam.
Continuo a olhar para o livro. Afinal porque o fechei se até era a minha história? Afinal posso até não ter seguido o livro, mas segui outra indicação qualquer. Talvez ter aberto o livro tenha sido mais verdadeiro e autentico que qualquer outra coisa… Apetece-me abri-lo de novo, e ler a frase que se repete em todas as páginas, entre todas as letras… I can’t live without you… Será que não consigo mesmo? Ou será que não o quero mesmo? Apetece-me ver-te outra vez. Pedir-te para que sejas feliz. Pedir-te para me fazeres feliz.
Mas o livro já está fechado. Talvez já não seja uma boa altura para voltar atrás, iria desperdiçar demasiado tempo. E as conclusões, essas iriam de novo perder-se. Afinal, talvez o céu seja verde e o mar amarelo. As pessoas não vêem as folhas no chão, não levantam a cabeça para ver as estrelas.
Mas será que é mesmo preciso levantar a cabeça para ver as estrelas?
Sinto a tua falta. Há demasiado tempo.
E no fundo só queria que fosses feliz…
Mesmo que isso até pudesse partir (ainda mais) o meu coração…
quinta-feira, abril 23, 2009
75
Dei-te o meu corpo como quem estende um mapa antes da viagem.
Maria do Rosário Pedreira
''O amor serve para alguma coisa?''
Vamos fazer uma troca de teorias, aceitas?
Eu digo-te o que é o amor e tu dizes-me qual o motivo
de achares que (o meu por ti) não serve para nada!
Então aceitas este desafio?
(Deixas de ser cobarde, e respondes?)
Ofereço-te algum de todo o tempo do mundo para responderes!
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